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3 de setembro de 2010

(...) Mas ele também sentia. Sentia culpa porque não foi do jeito que planejaram, sentia vontade de resolver o que não estava ao alcance de suas mãos, sentia falta de um poder sobre sua própria vida que, agora, ele parecia ter perdido. E quando o seu telefone tocava ele não queria atender porque ele sabia que Dalí viria o choro e, pra ele, era muito insuportável ouvir a única pessoa o fazia se sentir vivo morrendo.

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